Mês do Combate ao Bullying e à Violência na Escola: precisamos falar sobre isso!

O dia 7 de Abril foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, como uma iniciativa de chamar a atenção para os problemas causados pelo bullying no ambiente estudantil e estimular a reflexão sobre o tema. A data foi definida com base no massacre em Realengo, que aconteceu exatamente neste dia, em 2011.

O bullying refere-se a todas as formas de atitudes agressivas realizadas com o objetivo de intimidar ou agredir um indivíduo, seja de forma física ou verbal, e exercidas por uma ou mais pessoas.

A criação da data tem como objetivo alertar as escolas sobre a importância de combater e de saber lidar com os casos de violência, capacitando docentes e as equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

O Colégio Monsenhor Alexandre está em constante fiscalização dos alunos para evitar as ofensas, agressões pessoais, e casos de discriminações. As ocorrências são analisadas pelo orientador educacional, com acompanhamento da psicóloga do Colégio, dando o devido encaminhamento para cada caso.

Mas é importante que este acompanhamento seja realizado também em casa, onde os pais podem notar alguns sinais que indicam que a criança está sendo vítima de bullying, por exemplo:

  • apresenta dificuldade de aprendizagem;
  • apresenta sinais de tristeza, apatia e melancolia;
  • demonstra crises de ansiedade ou pânico;
  • evita ir à escola, festas e reuniões;
  • mostra-se fechado, não dividindo os problemas, nem falando sobre o dia a dia;
  • muda o apetite, comendo muito ou quase nada;
  • não se interessa por eventos da escola;
  • tem alteração no sono;
  • torna-se agressivo dentro de casa.

Mais do que identificar a vítima, é importante também estarmos atentos ao comportamento dos agressores. Geralmente, crianças que cometem Bullying podem estar condicionadas a um desejo de poder, de exercer domínio sobre o outro e, dessa forma, transparecer força perante os amiguinhos e colegas. Alguns sinais indicam como se comportam os agressores:

  • apresentam um comportamento ansioso e manipulador;
  • desafiam limites sem medo das consequências;
  • desafiam pais e irmãos;
  • estão constantemente envolvidos em brigas;
  • excluem amigos de seu círculo de amizades;
  • impõe suas vontades no grupo de amigos;
  • manifestam-se de maneira grosseira nos meios digitais;
  • não conseguem lidar com a raiva;
  • não conseguem resolver os problemas através do diálogo;
  • não possuem uma visão positiva de si mesmos;
  • têm a necessidade de se sentirem superiores aos outros.

Muitas vezes, os agressores agem de tal forma por influência de um “efeito manada”, sendo arrastados para este comportamento nocivo por meio de outros colegas.

Outra possibilidade é que a criança possa estar reproduzindo, na escola, suas vivências do ambiente familiar, em caso de constantes episódios de abusos, agressões verbais, físicas e conflitos dentro de casa. Dessa forma, sem perceberem, os pais passam a ser um espelho negativo para as crianças.

Identificar a criança como vítima ou abusadora nunca é fácil, mas é absolutamente necessário para o bem-estar e desenvolvimento saudável dos alunos. O bullying pode causar traumas e sequelas que perduram no indivíduo por muitos anos, e é papel da família e da escola atuarem juntos para evitar esta prática tão nociva.

Têm identificado alguns sintomas no seu filho? Converse com a equipe do Colégio Monsenhor Alexandre para investigarmos as raízes do problema.

Juntos, escreveremos um futuro melhor para nossas crianças!

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