Especial setembro amarelo: como abordar a temática com as crianças?

Você provavelmente já ouviu falar sobre a campanha Setembro Amarelo que, desde 2015, separa o mês de setembro para ações que previnem o suicídio e enfatizam a importância da saúde mental. No Brasil, segundo dados divulgados neste ano pelo DataSUS, as mortes por suicídio aumentaram 35% entre 2011 e 2020. Por essa razão, é imprescindível se desfazer de preconceitos e discutir a temática em todas as idades, como uma forma de combate a essa situação. Mas, como abordar um assunto tão sério com crianças? Hoje vamos trazer algumas possibilidades.

Saúde mental como um tabu

Em primeiro lugar, é importantíssimo romper os tabus que envolvem saúde mental, como a não validação de transtornos psicológicos ou os preconceitos com quem é diagnosticado com algum deles. O cuidado com a saúde mental precisa ser incentivado não só para as crianças, mas em toda a sociedade. É necessário romper estigmas sobre o “não falar sobre o que sente” e formar uma geração de jovens que cuidem de si, valorizem o autoconhecimento e tratem suas dores e angústias.

Na infância, a criação de ambientes seguros para conversas e o incentivo de habilidades socioemocionais são ótimas estratégias. Essas habilidades compõem as seguintes áreas: autoconsciência, autogestão, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável – e podem ser trabalhadas tanto em casa, como em terapias ou até mesmo na escola. A construção dessas competências e de espaços sadios de discussões desde cedo, possibilita um crescimento mais saudável às crianças e visa não só a saúde física, como de costume, mas o equilíbrio psicológico.

Em casa, vale ficar atento aos sinais comportamentais das crianças. Dialogar, buscar compreender o dia-a-dia dos pequeninos e seus desafios, além de incentivá-los a falar sobre sentimentos e pensamentos se faz necessário. Vale lembrar que verbalizar questões internas não é uma tarefa fácil nem para os adultos, por isso tenha paciência e ganhe aos poucos a confiança da criança.

Na escola, também é importante falar sobre o tema. Palestras, rodas de conversa e atividades interativas são super bem-vindas e manter esse canal de confiança para comunicar quando algo está fora do lugar, é uma responsabilidade de todos os adultos que fazem parte da vida de cada criança. Nesse sentido, procure um colégio que vá além da grade curricular e se preocupe na formação do seu filho como um todo. Afinal, a criação dos pequenos é feita em parceria e precisa envolver muita confiança. O Colégio Monsenhor é uma escola que sente, transforma e acolhe e traz em seus valores e missão um compromisso que vai muito além dos livros didáticos. Saiba mais sobre a instituição e seus métodos de ensino: https://monsenhor.g12.br/.

 

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