Saúde Mental é um assunto para todas as idades e, finalizando nossos conteúdos do mês de Setembro, hoje vamos abordar questões que podem impactar – e muito – na saúde mental das crianças: o divórcio dos pais vinculado à alienação parental. Se você ainda não ouviu falar deste tema ou nunca se aprofundou nele, neste texto vai poder tirar dúvidas e entender a importância de discuti-lo.
O momento do divórcio é uma questão delicada para toda a família. A mudança de rotina, a frustração e até o luto pelo fim da convivência costumam trazer alguns impactos psicológicos para todos, especialmente para as crianças. Caso essa separação não ocorra de forma saudável, os efeitos podem ser ainda piores. Isso porque infelizmente é comum que os filhos do casal presenciem brigas durante este término e até sejam usados como um instrumento de um genitor atacar o outro – uma situação bem evidente quando os divórcios não são consensuais.
Especialmente nessas situações, devemos ficar atentos à alienação parental, que ocorre quando um genitor manipula a criança para afastá-la do outro genitor. É importante destacar que essa ação pode ser praticada não só pelo pai ou pela mãe, mas também por avós e figuras familiares mais próximas. Causada por ciúmes, por vingança ou qualquer outro motivo, essa situação merece atenção por desencadear graves efeitos psicológicos nessa criança, como a depressão e a ansiedade.
Neste sentido, a prática de alienação parental precisou ser tipificada como uma violência aos direitos da criança e do adolescente, previsto na lei 13.431 e, se provada, pode levar até a perda da guarda do menor. Por isso, embora separações sejam dolorosas, é fundamental distanciar a criança dos detalhes deste assunto e se policiar para que a saúde mental dela seja pouco afetada neste processo.
Para ajudar, vale a pena investir em um acompanhamento psicológico para que seu filho possa externalizar o que sente neste período e para que o divórcio não se torne um grande trauma na sua vida. Além disso, é válido que – ainda mais neste momento – essa criança esteja cercada de amor, afeto e compreensão, seja na família, entre os amigos, na terapia ou na escola – um dos principais lugares de desenvolvimento dos pequeninos.
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Por isso, vale a pena procurar um espaço de educação em que as crianças se sintam seguras e acolhidas, uma missão que vai muito além dos livros didáticos. O Colégio Monsenhor é uma escola que sente, transforma e acolhe e traz em seus valores um compromisso com a formação integral de seus alunos.
Você provavelmente já ouviu falar sobre a campanha Setembro Amarelo que, desde 2015, separa o mês de setembro para ações que previnem o suicídio e enfatizam a importância da saúde mental. No Brasil, segundo dados divulgados neste ano pelo DataSUS, as mortes por suicídio aumentaram 35% entre 2011 e 2020. Por essa razão, é imprescindível se desfazer de preconceitos e discutir a temática em todas as idades, como uma forma de combate a essa situação. Mas, como abordar um assunto tão sério com crianças? Hoje vamos trazer algumas possibilidades.
Saúde mental como um tabu
Em primeiro lugar, é importantíssimo romper os tabus que envolvem saúde mental, como a não validação de transtornos psicológicos ou os preconceitos com quem é diagnosticado com algum deles. O cuidado com a saúde mental precisa ser incentivado não só para as crianças, mas em toda a sociedade. É necessário romper estigmas sobre o “não falar sobre o que sente” e formar uma geração de jovens que cuidem de si, valorizem o autoconhecimento e tratem suas dores e angústias.
Na infância, a criação de ambientes seguros para conversas e o incentivo de habilidades socioemocionais são ótimas estratégias. Essas habilidades compõem as seguintes áreas: autoconsciência, autogestão, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável – e podem ser trabalhadas tanto em casa, como em terapias ou até mesmo na escola. A construção dessas competências e de espaços sadios de discussões desde cedo, possibilita um crescimento mais saudável às crianças e visa não só a saúde física, como de costume, mas o equilíbrio psicológico.
Em casa, vale ficar atento aos sinais comportamentais das crianças. Dialogar, buscar compreender o dia-a-dia dos pequeninos e seus desafios, além de incentivá-los a falar sobre sentimentos e pensamentos se faz necessário. Vale lembrar que verbalizar questões internas não é uma tarefa fácil nem para os adultos, por isso tenha paciência e ganhe aos poucos a confiança da criança.
Na escola, também é importante falar sobre o tema. Palestras, rodas de conversa e atividades interativas são super bem-vindas e manter esse canal de confiança para comunicar quando algo está fora do lugar, é uma responsabilidade de todos os adultos que fazem parte da vida de cada criança. Nesse sentido, procure um colégio que vá além da grade curricular e se preocupe na formação do seu filho como um todo. Afinal, a criação dos pequenos é feita em parceria e precisa envolver muita confiança. O Colégio Monsenhor é uma escola que sente, transforma e acolhe e traz em seus valores e missão um compromisso que vai muito além dos livros didáticos. Saiba mais sobre a instituição e seus métodos de ensino: https://monsenhor.g12.br/.
Senhores Pais ou Responsáveis:
O Colégio Monsenhor Alexandre Venâncio Arminas, mais uma vez, iniciará a Campanha ” Criança Solidária”, com arrecadação de brinquedos para o dia das crianças. Os brinquedos podem ser usados, mas não quebrados e serão doados às crianças carentes.
É um momento importante da família trabalhar em parceria com a escola o tema da partilha, enfatizando o valor “de ser e não do ter” e a conscientização que poderá fazer muitas crianças felizes.
A ARRECADAÇAÕ SERÁ ATÉ 09/10
Atenciosamente,
Gestão Escolar
A terceira edição da Feira de Estágios Nube acontecerá de 30 de agosto a 1º de setembro de 2022!
É um ambiente digital gratuito e repleto de benefícios para os seus alunos. A participação não tem custo e conta com vagas e programas de estágio em grandes companhias de todo o Brasil, nos mais diversos segmentos. Ou seja, é uma ótima chance de levar o estágio para seus estudantes!
Além disso, serão três dias de conteúdos intensos preparados por renomados profissionais de várias áreas, sobre empregabilidade, carreira, profissões, processos seletivos, currículo e vídeo entrevistas.
Tem mais… Teremos premiações incríveis durante o evento e todos os painéis disponibilizarão certificado para horas complementares!
Você conhece os benefícios da fonoaudiologia? Apesar de pouco divulgado, este é um acompanhamento muito indicado para casos em que a dificuldade na comunicação oral se faz presente. Quando falamos em saúde infantil, esse tema é ainda mais importante e saber a hora de procurar ajuda profissional pode ser imprescindível para a evolução cognitiva da criança. Por isso, hoje vamos te mostrar algumas áreas em que o fonoaudiólogo atua e quando é recomendado procurar um tratamento.
Muito além do “ensinar como falar”
O fonoaudiólogo é responsável pela saúde vocal, fluência e articulação da fala. Além disso, ele trabalha outros aspectos relacionados à comunicação, como: audição, respiração e até mesmo a mastigação e deglutição. Por isso, quando se nota alguma situação anormal nessa área, ele é capaz de diagnosticar transtornos, conduzir terapias, orientar e até prevenir pioras no quadro.
Pensando em um contexto infantil, alguns fatores podem justificar a necessidade da reabilitação da comunicação, como o autismo, a deficiência auditiva, a síndrome de down, alguma alteração neurológica ou um atraso de linguagem que não tenha uma razão tão evidente. Nesse sentido, vale ficar atento a sinais como gagueira, rouquidão, problemas de deglutição (dificuldade para engolir) e dificuldades na interação social.
A partir do diagnóstico, as terapias são formuladas de acordo com as especificidades do caso. Nessa faixa-etária, é comum o uso de atividades lúdicas, para que a criança se sinta envolvida e compreenda cada etapa do tratamento – o que reflete diretamente nos seus resultados.
É importante ressaltar que cada criança tem suas particularidades e um ritmo único de crescimento. A necessidade do acompanhamento fonoaudiológico não é uma sentença ou um motivo de pânico, mas a possibilidade desse crescimento acontecer de forma saudável, em que os obstáculos são superados com apoio e responsabilidade.
O tratamento vai além do consultório!
Por fim, vale dizer que o tratamento vai muito além do consultório. Se envolva no processo, acompanhe os exercícios prescritos para casa e incentive, no dia a dia, as habilidades de comunicação do seu filho. Além disso, fortaleça sua rede de apoio com familiares e, principalmente, com a escola – que tem um papel tão importante na formação dos pequeninos.
Temas como saúde e bem-estar do aluno devem ser tratados como prioridade e o Colégio Monsenhor preza por uma parceria que vai além da grade curricular. Conte com uma escola que sente, transforma e acolhe. Saiba mais sobre a missão, lema e diferenciais do Colégio: https://monsenhor.g12.br.
Senhores Responsáveis e Alunos,
O Colégio Monsenhor realizará a Campanha “Outubro Rosa 2022”. Arrecadaremos Leite em pó, Sustagem, Nutridrink ou Nutren (adulto). Também será arrecadado lenços, toucas, turbantes, bonés e cachecóis, esta ação tem o objetivo de estimular a solidariedade entre os alunos e a comunidade escolar eserá destinados aos pacientes portadores de câncer assistidos pela REFEMA – Rede Feminina Voluntária de Combate ao Câncer de Mauá, localizada na Rua Alonso de Vasconcelos Pacheco, 381-Vila Bocaina – Mauá.
A ARRECADAÇÃO ACONTECERÁ NO MÊS DE OUTUBRO
Tempo de prevenção e de combate ao câncer de mama.
Aproveitar e vivenciar momentos junto às crianças é fundamental para que elas cresçam e se desenvolvam com segurança e confiança.
Com o objetivo de incentivar uma interação divertida entre pais e filhos, no último dia 13, em comemoração ao Dia dos Pais, o Colégio Monsenhor Alexandre promoveu um encontro super especial para responsáveis e alunos.
O evento se iniciou na quadra do Colégio, onde os pais puderam brincar com seus filhos em diversas gincanas. Após as brincadeiras, todos foram direcionados para as salas de aula, onde confeccionaram pipas de papel.
Depois, pais e filhos puderam se divertir soltando pipas na Rua Sorocaba, próximo ao Colégio.
Os registros deste dia inesquecível, você confere abaixo.
A adolescência é uma fase única e cheia de descobertas, porém considerada desafiadora quando o assunto é relacionamento familiar. Um efeito colateral desse período de formação de personalidade, hormônios elevados, variação da autoestima e questionamentos constantes é o distanciamento entre pais e filhos. Entretanto, a reconstrução desse vínculo é crucial, afinal é o momento em que os adolescentes mais precisam de apoio e orientação. Pela importância do assunto, hoje trouxemos algumas reflexões sobre como criar e estreitar vínculos com os adolescentes. Aproveite!
Comunicação é uma construção
Em primeiro lugar, precisamos perceber que dificuldades de comunicação não são uma exclusividade dos adolescentes. Independentemente de faixa etária, diálogo requer paciência, empatia e habilidade de escuta ativa – o que não são tarefas tão simples, pensando nas individualidades de cada um. Na relação entre pais e filhos, esse desafio naturalmente permanece e a boa comunicação surge de uma construção diária, em que o diálogo e a compreensão frequentemente serão exercitados.
Sendo assim, é importante criar um ambiente seguro para o adolescente se expressar e ter a confiança de compartilhar pensamentos, sentimentos e angústias que tem enfrentado. Incentive uma conversa em que a base seja o respeito e ouça o que ele tem a dizer. Desta forma, quando for orientá-lo e compartilhar suas experiências de vida, ele estará mais disposto a ouvir e receberá seus conselhos como algo bom e válido para sua construção pessoal. Além disso, é um fato que o cultivo desse espaço saudável de comunicação o tornará um adulto mais confiante e seguro de si.
Incentive e autonomia e responsabilidade
Além da comunicação, um desafio comum na relação com os adolescentes é a dificuldade que eles têm em calcular riscos e consequências dos seus atos – ao mesmo tempo em que buscam autonomia para tomarem decisões por si só. Nessa linha não tão tênue de responsabilidade e autonomia, vale a lição contínua de que para toda ação, existe uma reação. Por isso, não reprima sua autonomia, mas o ensine a administrar as consequências de suas escolhas. Um exemplo prático dessa lição é a simples premissa de que o lazer vem depois da responsabilidade. Caso as tarefas não estejam em dia, a diversão também não estará. Dessa forma, busque um equilíbrio, tentando evidenciar que na vida adulta será impossível não arcar com o peso de cada escolha.
No quesito responsabilidade, a parceria entre família e escola é fundamental – pois nesse ambiente se aprende muito mais do que o previsto na grade curricular: como o convívio social e a formação cidadã. No Colégio Monsenhor o amadurecimento dos adolescentes de forma segura e saudável, bem como o diálogo e o acolhimento. Saiba mais sobre a missão da escola, programas de ensino e diferenciais: https://monsenhor.g12.br.