A partir de 2024, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), deixará de ser aplicado como prova única e se tornará um conjunto de avaliações, que passarão a incluir questões discursivas, além das de múltipla escolha, já inseridas no Exame.

As mudanças também irão acompanhar a flexibilização adotada para o Novo Ensino Médio, que já está sendo implantado neste ano.

O Novo Ensino Médio se baseia na flexibilização curricular, possibilitando que o estudante se aprofunde em determinadas áreas de conhecimento de sua escolha, para trilhar uma trajetória técnico-profissionalizante. No entanto, ainda assim, as aprendizagens essenciais continuam obrigatórias, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e com ênfase na língua portuguesa e matemática.

Devido às alterações implantadas no Novo Ensino Médio, os alunos passam a experienciar um processo educacional mais atualizado, acompanhando as demandas do mundo do trabalho.

O Enem, portanto, deve acompanhar esta proposta, para ampliar a possibilidade dos estudantes em seguirem seus estudos no nível superior ou iniciarem uma carreira técnica, imediatamente após o Ensino Médio.

“Nosso governo está trabalhando para melhorar e democratizar a educação profissional tecnológica do país, para permitir que mais jovens possam ter acesso à formação técnica. Naturalmente o Enem e os sistemas de seleção para o nível superior têm que se adaptar a esse sistema de educação. Estamos traçando as bases para que a formação profissional e tecnológica ganhe um novo estágio no país, com mais oportunidades durante a educação. Queremos fazer a interface entre o ensino técnico de nível médio e o ensino superior.”, disse Milton Ribeiro, o Ministro de Estado da Educação.

O modelo de Exame atual, estabelecido em 2009, aplica as mesmas questões para todos os candidatos inscritos, não possibilitando a avaliação dos estudantes de acordo com suas trajetórias individuais e particulares.

Confira as principais mudanças do Novo Enem:

Mudanças na Primeira Etapa

A primeira fase irá contar com questões interdisciplinares, seguindo a Base Nacional Comum Curricular, para avaliar a formação comum e obrigatória e a “capacidade de raciocínio e argumentação do estudante”. Nesta primeira etapa, também será aplicada a prova de redação.

Mudanças na Segunda Etapa

Já a segunda fase será focada nos conteúdos optativos de cada estudante, de acordo com suas preferências profissionais:

  1. Ciências, tecnologia, engenharia e matemática (classifica alunos para cursos das engenharias, química, matemática, física e computação, entre outros);
  2. Ciências sociais aplicadas (cursos de economia, administração, contabilidade, ciências sociais, direito);
  3. Humanidades, Linguagens e Artes (cursos de filosofia, história, geografia, artes, letras, pedagogia);
  4. Ciências biológicas e saúde (cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia, biologia, meio ambiente).

O aluno poderá escolher apenas uma das opções.

As instituições de ensino superior deverão considerar os resultados das duas etapas do Exame, mas terão liberdade para definir a forma mais adequada para selecionar perfis de estudantes para os cursos de graduação.

Atualmente, o Enem é aplicado em dois dias: são 180 perguntas de múltipla escolha divididas entre Linguagens e códigos e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias, além de uma redação.

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