A adolescência é uma fase única e cheia de descobertas, porém considerada desafiadora quando o assunto é relacionamento familiar. Um efeito colateral desse período de formação de personalidade, hormônios elevados, variação da autoestima e questionamentos constantes é o distanciamento entre pais e filhos. Entretanto, a reconstrução desse vínculo é crucial, afinal é o momento em que os adolescentes mais precisam de apoio e orientação. Pela importância do assunto, hoje trouxemos algumas reflexões sobre como criar e estreitar vínculos com os adolescentes. Aproveite!

 

Comunicação é uma construção

 

Em primeiro lugar, precisamos perceber que dificuldades de comunicação não são uma exclusividade dos adolescentes. Independentemente de faixa etária, diálogo requer paciência, empatia e habilidade de escuta ativa – o que não são tarefas tão simples, pensando nas individualidades de cada um. Na relação entre pais e filhos, esse desafio naturalmente permanece e a boa comunicação surge de uma construção diária, em que o diálogo e a compreensão frequentemente serão exercitados.

 

Sendo assim, é importante criar um ambiente seguro para o adolescente se expressar e ter a confiança de compartilhar pensamentos, sentimentos e angústias que tem enfrentado. Incentive uma conversa em que a base seja o respeito e ouça o que ele tem a dizer. Desta forma, quando for orientá-lo e compartilhar suas experiências de vida, ele estará mais disposto a ouvir e receberá seus conselhos como algo bom e válido para sua construção pessoal. Além disso, é um fato que o cultivo desse espaço saudável de comunicação o tornará um adulto mais confiante e seguro de si.

 

Incentive e autonomia e responsabilidade

 

Além da comunicação, um desafio comum na relação com os adolescentes é a dificuldade que eles têm em calcular riscos e consequências dos seus atos – ao mesmo tempo em que buscam autonomia para tomarem decisões por si só. Nessa linha não tão tênue de responsabilidade e autonomia, vale a lição contínua de que para toda ação, existe uma reação. Por isso, não reprima sua autonomia, mas o ensine a administrar as consequências de suas escolhas. Um exemplo prático dessa lição é a simples premissa de que o lazer vem depois da responsabilidade. Caso as tarefas não estejam em dia, a diversão também não estará. Dessa forma, busque um equilíbrio, tentando evidenciar que na vida adulta será impossível não arcar com o peso de cada escolha.

No quesito responsabilidade, a parceria entre família e escola é fundamental – pois nesse ambiente se aprende muito mais do que o previsto na grade curricular: como o convívio social e a formação cidadã. No Colégio Monsenhor o amadurecimento dos adolescentes de forma segura e saudável, bem como o diálogo e o acolhimento. Saiba mais sobre a missão da escola, programas de ensino e diferenciais: https://monsenhor.g12.br.

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